Sintomas do Autismo na infância do 1 aos 5 anos de vida

Sintomas do Autismo na infância do 1 aos 5 anos de vida

Por tanto, quando se trata de crianças tão pequenas, o ideal é manter-se atento às atitudes e ações espontâneas delas. O acompanhamento comportamental e psicológico sempre é feito por um psicoterapeuta, que possibilitará o uso de testes práticos para descobrir, de fato, se existe a presença do autismo. Nosso cérebro permite se moldar para cabermos no espaço que nos é designado e no caso das pessoas do Espectro não é nem um pouco diferente.

Procure ajuda especializada!

Entretanto, as pessoas com autismo, principalmente crianças, podem ter dificuldade em entender e interpretar o contato visual, e por isso tendem a evitá-lo. É importante relembrar que por ser um espectro, cada pessoa com autismo apresenta variações de comportamentos. O diagnóstico do transtorno do espectro autista é clínico, feito por psicólogos, psiquiatras e neurologistas. É importante buscar um especialista (neuropediatra) para lhe dar melhores informações e orientação para uma intervenção. De qualquer forma, temos conteúdos no youtube.com/neurosabervideos e também em nosso blog que podem te ajudar em muitas questões. Um profissional especializado irá realizar uma avaliação cuidadosa para fazer o diagnóstico do autismo ou destacar essa possibilidade.

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Já em adultos, o diagnóstico pode ser um pouco mais difícil, porque o autismo pode ser confundido com outros transtornos, como ansiedade ou déficit de atenção, timidez ou mesmo uma “esquisitice” da pessoa. Quando o autismo é grave, a pessoa tem grande dificuldade para interagir com outras, podendo não ser capaz de falar frases ou mesmo palavras de forma compreensível, por exemplo. Neste caso, a pessoa geralmente necessita de apoio constante de familiares e profissionais nos seus cuidados. Esse é o método mais confiável e seguro para garantir a diminuição dos sintomas do autismo e o aumento da qualidade de vida dessas pessoas.

Sintomas do autismo

Não há tratamento específico para o autismo e as intervenções dependem da gravidade dos sintomas. Muitas vezes, medicamentos são indicados para ajudar a aliviar alguns sintomas. O paciente diagnosticado com autismo grau 3, geralmente, possui pouca autonomia, necessita de apoio constante para realizar atividades diárias, possui graves déficits de comunicação e interação social. Em alguns casos, não conseguem se comunicar verbalmente e precisam de suporte de um mediador e, por isso, é considerado autismo severo. Até 70% das pessoas com transtorno do espectro do autismo podem ter outros problemas de saúde mental concomitantes, podendo muitas vezes causar mudanças e piora em comportamentos que já haviam melhorado.

Por exemplo, se uma criança que estava evoluindo bem em seus tratamentos começa a mostrar mais estereotipias ou fica mais agressiva, pode ser que ela esteja enfrentando depressão ou ansiedade. Alguns sinais de autismo relacionados à interação social, comunicação e comportamento podem surgir nos primeiros anos de vida. Ainda que existam sintomas comuns, é importante lembrar que cada criança é única. Nos casos de autismo leve, os sintomas muitas vezes podem passar despercebidos por serem menos visíveis. Já os casos com gravidade moderada e grave os sintomas são mais intensos e as crianças geralmente apresentam dificuldade maior de aprendizado, convívio com outras crianças e no desenvolvimento de autonomia.

Quais os 5 sinais de autismo?

Embora algumas dessas alterações possam começar a ser encontradas ainda em bebês, muitas vezes o diagnóstico só é feito alguns anos mais tarde. Além disso, quando a gravidade dos sintomas é mais leve pode ocorrer de serem identificados apenas na adolescência ou idade adulta. Não faz muito tempo, o autismo era considerado uma condição rara, que atingia uma em cada 2 mil crianças. Hoje, as pesquisas mostram que uma em cada cem crianças (algumas pesquisas indicam que o transtorno é ainda mais frequente) pode ser diagnosticada com algum grau do espectro, que afeta mais os meninos do que as meninas. Em geral, o transtorno se instala nos três primeiros anos de vida, quando os neurônios que coordenam a comunicação e os relacionamentos sociais deixam de formar as conexões necessárias. Mas se você busca compreender melhor o autismo infantil, chegou ao lugar certo.

A atenção compartilhada acontece quando duas pessoas focam em um mesmo objeto ou dão atenção para uma mesma situação, por exemplo. É importante destacar que com cerca de um ano, o bebê neurotípico (não autista) consegue reagir ao ser chamado. Estudos iniciais consideravam o transtorno resultado de dinâmica familiar problemática e de condições de ordem psicológica alteradas, hipótese que se mostrou improcedente. A tendência atual é admitir a existência de múltiplas causas para o autismo, entre eles, fatores genéticos, biológicos e ambientais. No entanto, saber como o cérebro dessas pessoas ainda é um mistério para ciência.

Em adultos, por exemplo, é muito comum que haja certa dificuldade em entender expressões alheias, como caretas e gestos. Se você suspeita que seu filho ou algum adulto que você conhece pode ter autismo, é importante consultar um profissional para fazer o diagnóstico correto. Assim, algumas pessoas podem apresentar apenas alguns desses sinais, enquanto outras podem apresentar todos eles. Também há a avaliação da existência de características como rigidez com ideias, necessidade de seguir rotinas específicas ou seletividade acentuada em escolhas alimentares, por exemplo.

No entanto, geralmente é restrita, passiva e acontece mediante grande esforço. Algo que nada mais é do que um meio para expressar o isolamento social que marca a vida dessas pessoas, onde superam a dificuldade para interagir e estabelecer trocas afetivas com outras que a cercam. É muito comum que se imagine o grupo de sintomas dessas pessoas como padronizado, como se elas carregassem traços únicos relacionados ao transtorno. A capacitação possibilita que a família e os cuidadores sejam qualificados para aplicar procedimentos de ensino e controlar comportamentos disruptivos em diferentes contextos, maximizando o tratamento.

Isso significa que cada pessoa pode apresentar os sintomas com formas e intensidades diversas. Os sinais e sintomas dessa condição são variados, e nem sempre são fáceis de serem percebidos. Uma equipe multidisciplinar é composta por pediatra, psicólogo, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, psicopedagogo, entre outros.

Em vez disso, o DSM-5 agrupa todos os subtipos de transtornos do espectro autista em um único diagnóstico abrangente de Transtorno do espectro autista. A Organização Mundial de Saúde estima que, em todo o mundo, uma a cada 160 crianças têm TEA. Já no Brasil, estima-se cerca de 2 milhões de pessoas com autismo, o que corresponde a 1% da população. Há um predomínio do diagnóstico no sexo masculino, por causas ainda não completamente elucidadas, mas possivelmente relacionadas ao fator protetor em meninas, mencionado anteriormente nesse texto.

Hiperfoco é um estado de concentração intensa em que a pessoa se encontra completamente envolvida em uma tarefa, de modo que passa a ignorar ou não perceber o que acontece ao seu redor. Ambientes movimentados ou barulhentos, fogos de artifício, luzes que piscam, cheiros, toque ou o uso de certas roupas, por exemplo, podem despertar o interesse ou causar reações exageradas, como choro ou irritabilidade.

Os sintomas costumam ser percebidos com maior facilidade no autismo grau 2. Bebês por volta dos 6 meses de idade, podem apresentar poucas expressões faciais, baixo contato visual e não sorrir quando interagem com outras pessoas. Aos 9 meses, o bebê pode não responder às comunicações dos cuidadores, não olhar quando é chamado, não balbuciar sons como “mama” ou bpc negado autismo “papa” e não olhar para onde o adulto aponta. Além disso, aos 12 meses o uso de gestos ou sua imitação, como dar tchau, bater palmas ou jogar beijo, podem estar ausentes e o bebê não ter iniciado as primeiras palavrinhas. O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é caracterizado por dificuldades de atenção, hiperatividade e impulsividade.


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